Influência do Coworking na vida do Empreendedor

Com origem em 2007 no Brasil, o coworking, como um modelo e espaço de trabalho, se consolidou rapidamente representando um mercado em grande expansão. Atualmente, existem escritórios compartilhados em todo o país, no entanto, seu grande pólo de concentração é em São Paulo. A inovação, interação e networking constante comprovam que os coworkings promovem uma experiência aos empreendedores e não apenas uma mesa de trabalho.
As possibilidades de uso da inovação, criatividade e reinvenção desses espaços compartilhados são infinitos. Hoje em dia existem também os coworkings “temporários” em cafés, pubs, restaurantes e bares onde esses espaços se transformam em postos de trabalho em períodos fora do horário comercial ou, até mesmo, simultaneamente às atividades fins do local. Essa inovação promove uma renda extra ao dono do estabelecimento e um menor custo ao adepto.
Assim, baseando-se em dados do censo 2018 sobre coworkings no Brasil e a pesquisa global de 2015 sobre o mesmo setor, vamos trazer informações sobre a influência do coworking na vida do empreendedor.

Confira!

Melhoria no relacionamento com as pessoas

Um dos grandes benefícios para adeptos de coworkings, se não o maior deles, é a capacidade de fazer networking nesses espaços. A interação com outras pessoas de diferentes áreas e conhecimentos é exponencializada com o compartilhamento de ideias e experiências. Assim, esse ambiente pode resultar em formações de parcerias e geração de novos negócios. Além disso, em um espaço compartilhado você aumenta a habilidade de conviver com outros profissionais.

Flexibilidade e liberdade

A utilização de coworkings promove grande flexibilidade ao trabalho e sensação de liberdade trazendo benefícios no dia-a-dia das pessoas. Com relação a flexibilidade, no censo de 2018, muitos coworkers afirmaram que gostariam que os seus locais de trabalho ficassem abertos 24 horas durante os 7 dias da semana.
Assim, podemos concluir que, o trabalho em escritórios não-convencionais promove mudanças de hábitos como na locomoção e alimentação, por exemplo. Por esse motivo, é muito comum escutar que esses espaços compartilhados representam um lifestyle, ou seja, estilo de vida, pois influenciam diretamente na rotina diária dos adeptos influenciando na maior qualidade de vida.

Aumento na qualidade de vida

É comum sentir que os escritórios convencionais são ambientes estressantes. Por isso, na pesquisa global de 2015, 70% dos coworkers afirmaram se sentir mais saudáveis trabalhando em espaços compartilhados em comparação com ambientes comuns de trabalho. São vários os fatores que influenciam nesse sentimento, mas o principal é relacionado ao ritmo mais leve de trabalho com pausas para descanso, café ou bater-papo com os colegas. Assim, esses profissionais levam uma rotina mais sustentável em substituição a cultura workaholic. Esse aumento na qualidade de vida gera maior disposição e produtividade na execução das atividades diárias.
Meios mais sustentáveis de locomoção
Como já abordamos acima sobre o conceito de lifestyle, a mudança de comportamento aos adeptos de coworkings, esses profissionais buscam escritórios compartilhados mais próximos de casa visando perder menos tempo no trânsito. Assim, os empreendedores evitam o desperdício de tempo no deslocamento podendo optar por chegar ao trabalho de bicicleta ou caminhada como meios mais sustentáveis de locomoção.

Tarefas no prazo

É comum haver inúmeras distrações no home office, além da ausência de um espaço próprio para trabalho compartilhando cômodos da casa com a família. Por isso, em um coworking o cenário é bastante diferente, já que todos que estão lá possuem o mesmo foco nas atividades e produtividade gerando a entrega de tarefas no prazo estipulado. Cabe destacar também que, trabalhando em espaços compartilhados, os profissionais deixam de ocupar seu tempo resolvendo demandas administrativas e burocráticas como luz, internet, manutenção de equipamentos, contrato de aluguel, entre outros.

Confiança, foco e motivação

Na pesquisa global, 90% dos coworkers disseram se sentir mais confiantes ao trabalhar em espaços compartilhados. Esse dado mostra que estar presente em um ambiente com tantas vantagens e focado em um trabalho mais saudável e inovador traz influência na confiança de quem trabalha.
O foco também foi explorado na pesquisa e 68% dos coworkers afirmaram ter maior foco trabalhando no escritório compartilhado. Quem já trabalhou em um coworking sabe que a energia do local é diferente sendo contagiado por um clima de determinação e inovação com uma pessoa incentivando a outra. Assim, torna-se apenas questão de tempo para os resultados aparecerem.
Por fim, 82% dos coworkers afirmaram que a motivação aumentou muito influenciando o ritmo de trabalho. E a razão dessa afirmação é simples quando compara-se os coworkings com os escritórios antigos e ultrapassados de trabalho ou com o ambiente de home office repleto de distrações e motivos de procrastinação.

Em sua empresa, o coworking é uma realidade?

Os benefícios de trabalhar em um espaço compartilhado são tantos que até poderíamos trocar a palavra “influência” por “vantagens”, já que possuem muita relevância na melhoria da qualidade de vida e produtividade do trabalho.
Dessa forma, a cultura de economia colaborativa está crescendo e ganhando cada vez mais novos profissionais no mundo por ser um investimento em suas carreiras. O conceito de coworking não pode ser apenas relacionado a um espaço físico de trabalho, mas sim a um estilo de vida com a construção de uma nova maneira de consumir recursos e realizar atividades profissionais.

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Empreendedorismo: Princípios Norteadores

O empreendedorismo como subdivisão da área de negócios, possui raízes importantes em diversas áreas mais antigas e bem estabelecidas – e há bons motivos para isso!

  • Ele é um campo de estudo que busca entender como surgem as oportunidades para criar novos produtos ou serviços, novos mercados, processos de produção, formas de organizar as tecnologias existentes ou matérias-primas e como são descobertas por pessoas específicas que então usam vários meios para explorá-las ou desenvolvê-las.

Essa definição implica que, para entender o empreendedorismo como um processo – e como uma atividade na qual os empreendedores se envolvem – é fundamental considerar:

  • 1 – as condições econômicas, tecnológicas e sociais das quais as oportunidades surgem
  • 2 – as pessoas que reconhecem essas oportunidades (empreendedores)
  • 3 – as técnicas de negócios e estruturas jurídicas que elas usam para desenvolvê-las e;
  • 4 – os efeitos sociais e econômicos produzidos por tal desenvolvimento

TODOS esses elementos desempenham um papel no empreendedorismo e DEVEM ser levados em consideração para podermos entender totalmente esse processo que é bem complexo!

1. O EMPREENDEDORISMO É UM PROCESSO

Acredita-se que o empreendedorismo passou a ser visto mais como um PROCESSO em andamento do que como um EVENTO ÚNICO.

  • Primeiro: se tem a geração de uma ideia para uma nova empresa e/ou reconhecimento de uma OPORTUNIDADE
  • Segundo: reunião dos recursos (financeiros, humanos, computacionais) para se fazer um desenvolvimento
  • Terceiro: lançamento do novo empreendimento (administrar/colher recompensas)
2. EM CADA FASE DO PROCESSO, TODAS AS VARIÁVEIS DESEMPENHAM UM PAPEL

Vamos explicar isso com um exemplo: considere a questão do reconhecimento de oportunidades. Certamente, esse processo ocorre nas mentes de pessoas específicas e reflete o impacto das variáveis de nível INDIVIDUAL, como o reconhecimento existente e a história de vida da pessoa.

  • Mas o reconhecimento de oportunidades não pode correr a menos que algo potencialmente lucrativo surja das condições ECONÔMICAS, SOCIAIS e TECNOLÓGICAS em constante mudança (fatores de nível social).
  • Além disso, as outras pessoas com quem o empreendedor tem contato são frequentemente importantes fontes de informação e podem desempenhar um papel fundamental no reconhecimento de oportunidades (fatores de nível grupal).
  • Resumindo, os 3 níveis (INDIVIDUAL, GRUPAL E SOCIAL) são altamente relevantes e devem ser considerados para que se entenda totalmente o reconhecimento de oportunidades.
3. NÃO HÁ SEPARAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA

Existem dois lados: de um lado, busca maior entendimento do processo (como se desdobra e os diversos fatores que o modelam e determinam o sucesso dos empreendedores) e, de outro, a preocupação em fornecer aos empreendedores as informações práticas e habilidades que precisam para atingir seus objetivos.

  • Há alguma “falta de conexão” entre esses dois objetivos? DE FORMA ALGUMA!

O conhecimento sistemático e um maior entendimento são necessários para uma prática bem sucedida!

Em outras palavras, devemos entender a natureza básica do empreendedorismo como um processo antes de continuarmos com a tarefa de fornecer aos empreendedores a ajuda prática de que tanto buscam (incansavelmente, diga-se de passagem!).

4. MUITAS PERSPECTIVAS PODEM CONTRIBUIR PARA A COMPREENSÃO DA SUA TOTALIDADE

A área do empreendedorismo é eclética por si só: tem raízes importantes em muitas disciplinas mais antigas e mais bem estabelecidas, como a economia, a psicologia, a administração e a sociologia.

  • Cada uma dessas áreas fornece uma perspectiva diferente e pode contribuir significativamente para nossa compreensão do empreendedorismo como pio norteador que adotamos.

 

EM TESE: Acredita-se que para alcançar esse estimado EQUILÍBRIO devemos sempre nos mantermos atualizados entre TEORIA e PRÁTICA. É como um ciclo, estuda – aplica – mede e assim sucessivamente até alcançar o almejado sucesso.

 

 

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